2008-03-14

Donald Byrd


Durante todo este tempo em que vimos falando de jazz passamos ao lado de musicos importantes como o trompetista que vamos ouvir , Donald Byrd .
Habitualmente falamos de musicos que por razões de gosto estritamente pessoal fazem parte do meu universo musical , pelas mesmas razões tem sido negligenciados outros cuja inquestionavel qualidade não é suficiente para me tocar especialmente , o que não é de forma alguma o caso de Donald byrd .

O enorme numero de musicos de jazz torna practicamente impossivel conhecer detalhadamente a obra de cada um , se tomarmos o exemplo de Donald Byrd que contribui com 50 albuns para a Biblioteca , ou Bill Evans com uns mais de 70 , teremos a noção que conhecer a fundo o jazz é uma tarefa para varias reincarnações .



Outro dos problemas reside no facto que regra geral os musicos na sua evolução embarcam em projectos diferenciados , muitas vezes com pouco em comum , temos o gritante exemplo de Miles Davis , na primeira fase da sua carreira dedicou-se exclusivamente ao jazz classico , começou no Bebop que dominava na época , quando o seu estatuto lho permitiu procurou um estilo próprio que se inseriu na corrente do Cool-Jazz , mais tarde esteve na frente que levou ao aparecimento do jazz-Rock donde saltou para o Funky colecionando um impressionavel numero de obras .




Apesar da musica poder ser interpretada matematicamente como prova o facto de podemos por um computador a compor , não é como a matematica uma ciencia exacta , na verdade nem uma ciencia é , por defenição e porque se trata sempre duma interpretação subjectiva é uma arte , utiliza apenas a matematica como o pintor usa os conhecimentos opticos da luz e da cor ou da geometria do espaço e se é inquestionavel que a qualidade tem um peso determinante na forma como a musica nos impressiona é a subjectividade interpretativa de cada musico que cria os laçõs e as cumplicidades com o ouvinte . Os tipos de habituações a que o ouvido foi sujeito ao longo da vida criam a disponabilidade , a sensibilidade tem sempre uma ultima palavra a dizer e esta construção de factores volateis ajuda a determinar como ou quanto gostamos desta musica ou daquele musico . Fundamentalmente gostamos daquilo que fomos habituados a ouvir , é um processo continuo tão velho quanto nós e ao qual é impossivel fugir .






Bom mas voltando a Donald Byrd , nascido em 9 de dezembro de 1932 em Detroit é uma das grandes figuras do jazz , acompanhou ou liderou musicos como Lionel Hampton , Art Blackey , Clifford Brown , Kenny Dohram , Max Roach , John Coltrane , Sonny Rollins , Red Garland ou Herbie Hancock . No final da decada 60 e infuenciado por Miles dirige o seu trabalho para o jazz -rock e tal com ele mais tarde para o funky . A musica de Donald Byrd fala por si e eu falo pelos cotovelos , vamos optar pela primeira ...








A 1ª obra gravada surge em 1955 , 3 anos mais tarde é editado o 14º album Off The Races , com temas como
Sud West Funk e Off The Races . No ano seguinte surge o album Fuego ao qual pertecem os temas Fuego e Lament .
Era este o som de Donald Byrd no inicio de carreira , uma decada depois a sonoridade é mais polida , solta e actualizada , do album Kofi de 1970 o tema Fufu e kofi

Um salto de 20 anos no tempo , 1991 , a obra A City Called Heaven e os temas A City Called Heaven e King Arthur Se saltarmos mais 10 anos , ano de 2002 , o album The Trsasit Sessions , os temas
Return to Paradise
e Panonica







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